O PNUMA será representado na COP 15 por uma delegação chefiada pelo Diretor Executivo da organização Achim Steiner essa delegação é formada pela equipe responsável pelas mudanças climáticas além das áreas técnicas de energia, economia verde, construção sustentável. Cristina Montenegro - Representante da UNEP no Brasil, em entrevista ao CBCS Notícias afirmou que o setor da construção civil submeteu através de considerações das delegações nacionais uma proposta para que este tema seja adequadamente tratado e incluído nas negociações que serão realizadas durante a COP 15.
1 - Quais abordagens serão mais relevantes sobre tudo em relação ao setor da Construção Civil?
Cristina Montenegro - Embora seja um setor não muito explorado até então, pois suas emissões setoriais não têm sido devidamente incluídas nos relatórios nacionais, acreditamos que poderá receber a devida atenção a partir de agora, tendo em vista as informações, dados e propostas mais recentes. Pessoalmente, acredito que o trabalho do SBCI em geral e de parceiros como o CBCS em particular têm dado importantes contribuições neste sentido.
O que e esperado do Brasil neste encontro ? Quais as tendências mundiais?
Cristina Montenegro - O Brasil é um importante “player” nas negociações de clima, tendo em vista não só suas elevadas emissões de gases de efeito estufa mas também sua liderança entre países em desenvolvimento, que como voce sabe, não têm compromissos históricos mas que podem assumir responsabilidades e compromissos voluntários de atuar na mitigação das mudanças climáticas e oferecer contribuições significativas e inovadoras para a solução do problema.
Como as empresas serão impactadas com as decisões da COP 15?
Cristina Montenegro - Sabemos que há enormes expectativas com relação aos resultados de Copenhagen, que existem dúvidas sobre resultados ou compromissos legalmente vinculantes para o período pos-Quioto, sobre a participação efetiva de chefes de Estado e de governo como também o enorme impacto que qualquer acordo resultante desta conferencia poderá trazer não só para a atuação de governos mas para o setor produtivo e para os padrões de consumo e produção, tanto individuais como coletivos. Entretanto, analisando o processo de preparação para a conferencia no Brasil e avaliando as preocupações e o engajamento do setor privado, podemos considerar que este já é um benefício adicional (um side benefit como se costuma dizer em ingles) da COP 15. As empresas, as industrias, o setor de serviços – o setor produtivo de uma maneira geral – já demonstram um elevado nível de conscientização sobre os problemas climáticos, já avaliam o impacto das medidas sobre seus negócios, tanto em termos de tecnologias, de custos, de competitividade, de imagem, etc, e sabem que as mudanças climáticas estarão inexoravelmente entre os maiores desafios que terão de ser enfrentados na busca por negócios e desenvolvimento sustentáveis.
1 - Quais abordagens serão mais relevantes sobre tudo em relação ao setor da Construção Civil?
Cristina Montenegro - Embora seja um setor não muito explorado até então, pois suas emissões setoriais não têm sido devidamente incluídas nos relatórios nacionais, acreditamos que poderá receber a devida atenção a partir de agora, tendo em vista as informações, dados e propostas mais recentes. Pessoalmente, acredito que o trabalho do SBCI em geral e de parceiros como o CBCS em particular têm dado importantes contribuições neste sentido.
O que e esperado do Brasil neste encontro ? Quais as tendências mundiais?
Cristina Montenegro - O Brasil é um importante “player” nas negociações de clima, tendo em vista não só suas elevadas emissões de gases de efeito estufa mas também sua liderança entre países em desenvolvimento, que como voce sabe, não têm compromissos históricos mas que podem assumir responsabilidades e compromissos voluntários de atuar na mitigação das mudanças climáticas e oferecer contribuições significativas e inovadoras para a solução do problema.
Como as empresas serão impactadas com as decisões da COP 15?
Cristina Montenegro - Sabemos que há enormes expectativas com relação aos resultados de Copenhagen, que existem dúvidas sobre resultados ou compromissos legalmente vinculantes para o período pos-Quioto, sobre a participação efetiva de chefes de Estado e de governo como também o enorme impacto que qualquer acordo resultante desta conferencia poderá trazer não só para a atuação de governos mas para o setor produtivo e para os padrões de consumo e produção, tanto individuais como coletivos. Entretanto, analisando o processo de preparação para a conferencia no Brasil e avaliando as preocupações e o engajamento do setor privado, podemos considerar que este já é um benefício adicional (um side benefit como se costuma dizer em ingles) da COP 15. As empresas, as industrias, o setor de serviços – o setor produtivo de uma maneira geral – já demonstram um elevado nível de conscientização sobre os problemas climáticos, já avaliam o impacto das medidas sobre seus negócios, tanto em termos de tecnologias, de custos, de competitividade, de imagem, etc, e sabem que as mudanças climáticas estarão inexoravelmente entre os maiores desafios que terão de ser enfrentados na busca por negócios e desenvolvimento sustentáveis.