26 de abril de 2010
Horário: 16:00 - 18:00 horas
Local: CTCC - Centro de Tecnologia da Construção Civil - Av. Professor Almeida Prado, travessa 1 no 115, Cidade Universitária (ao lado do prédio da engenharia civil da Poli)
Campus Cidade Universitária, São Paulo - Exclusivo para Filiados do CBCS
Pauta
Abertura
Prof. Orestes Marracine Gonçalves – Coordenador do CT Água
Continuação da revisão e unificação das normas técnicas nbr 5626 e nbr 7198
Apresentação: Eng. Sergio Gnipper - Engenheiro Hidráulico com especialização
REVISÃO E UNIFICAÇÃO DAS NORMAS TÉCNICAS NBR 5626 E NBR 7198
PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO TEXTO-BASE A SER OFERECIDO À ABNT
Em face de novos paradigmas como a necessidade da conservação de água e energia nas edificações, das inúmeras inovações sistêmicas e tecnológicas verificadas no setor em anos recentes e considerando que as normas técnicas de procedimento da ABNT para os sistemas prediais de água fria e quente já se encontram em vigor, respectivamente, há 12 e 17 anos, urge proceder à sua revisão e oportuna unificação.
Por outro lado, levando em conta o enorme lapso de tempo decorrido para que as atuais edições destas normas fossem elaboradas e aprovadas na ABNT, o CBCS e algumas outras entidades interessadas nesse processo concluíram pela importância da futura Comissão de Estudos iniciar suas atividades já dispondo de um texto-base suficientemente estruturado e que refletisse tais inovações, com contribuições dos diversos segmentos da sociedade de alguma forma vinculados ao futuro texto normativo.
Em conseqüência, sete entidades se consorciaram mediante adesão a um termo de cooperação técnica, para patrocinar a elaboração desse texto-base, a ser oferecido à Comissão de Estudos da ABNT, refletindo o ponto de vista de projetistas, instaladores, incorporadores, construtores, gestores de sistemas prediais, gestores de manutenção predial e instituições de ensino e pesquisa, a saber:
ABRAFAC – Associação Brasileira de Facilities
ABRASIP - Associação Brasileira de Engenharia de Sistemas Prediais
ASFAMAS - Associação Brasileira dos Fabricantes de Materiais para Saneamento
CBCS – Conselho Brasileiro da Construção Sustentável
SECOVI-SP - Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo
SINDINSTALAÇÃO - Sindicato da Indústria de Instalações Elétricas, Gás, Hidráulicas e Sanitárias do Estado de São Paulo
SINDUSCON-SP - Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo
O Engº Sérgio Frederico Gnipper foi então indicado e contratado para a elaboração do texto-base. Para tanto, nos meses de janeiro e fevereiro foi realizada uma cuidadosa análise dos textos normativos vigentes, com levantamento de mútuas inconsistências e similaridades, levantamento de conceitos já obsoletos e confrontação com novas tecnologias e novos paradigmas.
Os meses de março e abril foram destinados à realização de reuniões setoriais com as sete entidades parceiras para a coleta de subsídios e sugestões, além da definição de diretrizes para a futura norma unificada. Já foram realizadas reuniões setoriais com a ABRASIP (10/03), SINDINSTALAÇÃO (10/03), SINDUSCON-SP (12/03), ASFAMAS (07/04) e SECOVI (14/04).
A reunião com associados do CBCS integrantes do CT Água está sendo convocada para o próximo de 19 (2ª feira) às 16 hs no Cediplac para o fornecimento das contribuições do setor para o texto-base em elaboração.
Com vistas aos atuais textos normativos em vigor, pretende-se obter respostas para os seguintes questionamentos:
O que está obsoleto e deve ser retirado?
O que está faltando e deve ser incluído?
O que está omisso e deve ser explicitado?
O que está satisfatório e deve ser mantido
O que deve ser tratado exclusivamente sob enfoque de desempenho?
O que deve ser tratado exclusivamente sob enfoque prescritivo?
Que diretrizes gerais de interesse do CBCS devem constar do texto-base?
Tópicos a serem abordados (continuação):
5. Topologias de redes e aspectos construtivos
Previsão do sistema de distribuição ponto a ponto;
Incentivo ao uso de sistemas pré-montados (kits);
Critérios para adoção de sistema de recirculação horizontal em sistema central privado;
Critérios para concepção e dimensionamento de circulação horizontal e vertical de AQ;
Critérios para determinação da quantidade mínima obrigatória de registros de fechamento;
Restrições para o emprego de duchas higiênicas com acionamento por gatilho;
Exigências de proteção mecânica de tubulações expostas (choques acidentais, vandalismos, etc.);
Critérios para interposição de válvulas de retenção em redes de distribuição de AQ;
Exigência de meios de escoamento para o caso de eventual rompimento de reservatório(s) pré-moldado(s) plástico(s) ou de fibra de vidro(s);
Exigência de tubulação de água fria para alimentação de aquecedores de água ser de material resistente á água quente apenas no caso de aquecimento por acumulação em sistema fechado ou passível de fechamento a jusante, e em extensão linear compatível com a expansão térmica volumétrica esperada
6. Materiais e componentes
Critérios para admissão de novos materiais e componentes ainda não regulamentados por normalização brasileira;
Condicionamento da aceitação de um novo materiais ou produto ainda sem normalização da ABNT à intercambiabilidade de peças, partes, conexões, etc. entre os seus diversos fornecedores;
Responsabilidade pela divulgação técnica das propriedades e limitações de novos materiais e componentes;
Responsabilidade pela capacitação do meio técnico para o projeto, instalação, uso e manutenção de novos materiais e componentes;
Padronização do emprego da designação DN de tubulações de materiais diversos;
Requisitos de desempenho/medidas de proteção contra a degradação de materiais plásticos;
Requisitos de desempenho/medidas de proteção contra a corrosão de materiais metálicos;
ressalvas à agressividade físico-química de certas águas naturais;
condições de exposição e durabilidade dos materiais;
prevenção textual contra a formação de pares galvânicos, com supressão da atual figura D.1 (Anexo D)
Critérios para emprego de componentes específicos;
sistemas de pressurização
bombas de recalque
bombas de recirculação de água quente
reservatórios de água pré-moldados
válvulas redutoras de pressão
eliminadores mecânicos de ar
quebradores de vácuo tipo pressão e atmosférico
carenagens para cobrimento de tubulações
equipamentos para automação predial de sistemas de AF e AQ
duchas higiênicas com gatilho
hidrômetros
medidores de energia térmica (medidores de entalpia)
admissão de tubos DN 10 em sub-ramais
equipamentos economizadores de água: torneiras e válvulas de fechamento automático, restritores de vazão, arejadores para torneiras, sistemas de duplo acionamento para bacias sanitárias, etc.
7. Especificações gerais de execução
Restrições a certas condições de exposição (redes ao tempo, enterradas, em shafts...);
Incentivo à plena acessibilidade às tubulações, equipamentos e componentes
Critérios para seleção, posicionamento e dimensionamento de suportação mecânica das tubulações;
Obrigatoriedade de identificação das tubulações por cores;
Exigência, responsabilidade e obrigação de autoria dos desenhos conforme construído (as built) entre projetista, instalador e construtor
8. Uso, operação e manutenção
Ressalvas referentes às obrigações e responsabilidades dos usuários sobre aspectos de uso, operação e manutenção;
Definição de graus ou níveis de acessibilidade às tubulações e componentes exigíveis em função da freqüência esperada para manutenção e da vida útil prevista;
Obrigatoriedade do autor do projeto de sistemas prediais de AF-AQ e do instalador em fornecerem subsídios e informações adequadas para a operação e manutenção dos sistemas projetados durante o seu período de garantia legal;
Critérios para comissionamento e descomissionamento de tubulações de AF e AQ
9. Generalidades
Aproveitamento ou amparo em critérios estipulados por normalização estrangeira congênere de uso consagrado, neste caso com clara identificação das fontes.